Estamos testemunhando em tempo real uma mudança de administração e cultura na empresa, com demissões atrapalhadas e novas funcionalidades anunciadas, descontinuadas e reintroduzidas. Tem-se a impressão de muitas mudanças ao mesmo tempo, e pouca organização ao implementá-las. E tanta coisa acontecendo no Twitter de Elon Musk que noticiá-las chega a ser difícil.
Algumas empresas estão farejando o perigo e suspendendo seus anúncios no Twitter. Afinal de contas, pode pegar mal ter sua marca associada a um local onde perfis falsos de personalidades públicas exibem o famoso selo azul e falam coisas absurdas. Mas, além dos anunciantes, resta saber: e os usuários insatisfeitos do Twitter, o que farão?
O Twitter não é um Instagram ou TikTok, com vídeos curtos num feed eterno. Nem um Facebook, com textões, memórias de dez anos atrás e grupos fechados. Das redes sociais que se consolidaram, o Twitter é a mais diferente, concentrando muito das discussões políticas (para o bem e para o mal) e comentários sobre notícias. É a rede aonde vamos para ler e emitir opiniões sobre todo e qualquer assunto. Onde mais isso está disponível?
O Mastodon é uma opção?
Lançado há seis anos, o Mastodon se parece com o Twitter em alguns aspectos. E quem está lá há mais tempo agora testemunha a chegada de uma leva de novos usuários, que testam as águas em meio à situação caótica no Twitter. Eu mesmo sou um deles.
No entanto, embora haja semelhanças, o Mastodon não tenta ser uma alternativa ao Twitter. Na verdade, representa um outro tipo de internet. Você percebe isso ao clicar em “Create account“. Surge uma página onde você deve escolher um servidor, ou instância onde seu perfil será criado.