SMS completa 30 anos e sobrevive mesmo após lançamento do WhatsApp e Telegram

 

Short Message Service (SMS) foi usado pela primeira vez em 3 de dezembro de 1992 inaugurando a era da comunicação por mensagens curtas entre celulares. Essa tecnologia foi usada por muitos anos até a popularização dos mensageiros instantâneos como WhatsApp, Telegram e Messenger, mas ainda assim continua firme após três décadas de existência.

Curiosamente, o primeiro texto enviado através desse serviço partiu de um computador entre dois colaboradores da empresa de Vodafone, a primeira a usar esse protocolo de mensagem. Devido a proximidade com o Natal, o primeiro SMS enviado foi um simples "Merry Christimas" ("Feliz Natal", em inglês), sem suporte para emojis ou mídias, evidentemente.

Em sua primeira versão, o SMS era extremamente caro e vendido pelas operadoras como um "item de luxo", porém nos anos seguintes o serviço conseguiu se popularizar podendo ser usado por praticamente todos os usuários, mas inicialmente com um limite de 160 caracteres por mensagem enviada — essa restrição foi derrubada após alguns anos com o MMS.

O MMS foi lançado como "sucessor" do SMS possibilitando enviar até 30 mil caracteres e tendo como grande destaque a compatibilidade com imagens, áudios e vídeos curtos. Atualmente, o MMS não é tão usado pelos clientes de operadoras, enquanto seu antecessor deixou de ser uma ferramenta de comunicação para se tornar uma camada extra de segurança.

Envio de SMS pelo celular. (Imagem: Reprodução).

O WhatsApp, Telegram, Signal, etc. têm uma característica em comum: todos eles enviam um código de autenticação por SMS para liberar o acesso do usuário à conta. Mesmo com mais de 30 anos de uso, o SMS conseguiu sobreviver graças a criação da verificação em duas etapas (2SV, na sigla em inglês) que usa o serviço para validar o dispositivo.

O SMS é ofertado pelas operadoras em planos Pré-Pago, Pós e Controle com envio ilimitado para usuários da mesma empresa ou demais. Com a chegada das redes sociais, o SMS caiu em desuso passando a ser usado apenas em situações de emergência, como ao não ter sinal de internet ou após ter sido bloqueado em todos os lugares pelo ex.

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